sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Solitario


Vivo só, ando só, sinto-me só porque amargo que nem jiló;
Sinto-me perplexo com as atrocidades cometidas no mundo;
Vivo a procura de sentir seu vulto,
Vejo-me só, em meio a selva de pedra,
Penso eu sentir seu cheiro de novo,
Quero ver a sociedade não se alienar por meio fúteis.
Vivo, penso, sinto, choro, alegro-me, olho, vejo.
Em que mundo eu vivendo estou?   
Vivo só em meio à sociedade.
Ando solitário por meio das ruelas da vida,
Sinto-me só em multidões barulhentas,
Amargo que nem jiló, que nasce nas terras sertanejas;
Vivo pensando, vivo sorrindo, vivo chorando, vivo pensando.
Vivo só, que nem o pó que voa para o colo da vovó.

                                                                                             Isack A. de Melo





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