Sinto-me
perplexo com as atrocidades cometidas no mundo;
Vivo a
procura de sentir seu vulto,
Vejo-me só,
em meio a selva de pedra,
Penso eu
sentir seu cheiro de novo,
Quero
ver a sociedade não se alienar por meio fúteis.
Vivo, penso,
sinto, choro, alegro-me, olho, vejo.
Em que
mundo eu vivendo estou?
Vivo só
em meio à sociedade.
Ando solitário
por meio das ruelas da vida,
Sinto-me
só em multidões barulhentas,
Amargo que
nem jiló, que nasce nas terras sertanejas;
Vivo
pensando, vivo sorrindo, vivo chorando, vivo pensando.
Vivo só,
que nem o pó que voa para o colo da vovó.
Isack A. de Melo
Isack A. de Melo
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